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U R G E N T E
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PRESIDENTE LULA
" Presidente da República deixa um
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" Comício em Betim - Lula deixa claro:
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" Hélio Costa dá entrevista ao
'MGTV 1ª Edição'
da 'Tv GLOBO'
(Terça-feira, 14 de Setembro de 2010) "
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VEJA O QUE HÉLIO DISSE:
“O governo do Estado deve R$ 3,4 bilhões para a saúde. E quem diz isso não é o Hélio Costa candidato. Quem está dizendo isso é o Ministério Público de Minas Gerais”. A afirmação é parte da entrevista concedida hoje (terça-feira) pelo candidato ao governo Hélio Costa para a TV Globo/MG.Além de afirmar que o governo do Estado não transfere os 12% de seu orçamento para a Saúde, como determina a lei, o candidato da coligação PMDB-PT-PC do B-PRT, dissecou a catastrófica situação em que se encontra a saúde no Estado. Durante os 12 minutos da argüição, Hélio Costa falou também que é um “absurdo pagar um salário de R$ 750 a uma professora”
Para CONFERIR o texto - VER ACIMA - dê um CLIQUE aqui:
O candidato do PMDB ao governo mineiro foi entrevistado ao vivo,
no estúdio do MGTV, por Artur Almeida e Isabela Scalabrini.
Ele falou sobre suas ideias para o estado de Minas Gerais.
Veja abaixo o texto da ENTREVISTA, na íntegra:
Artur Almeida: No início da campanha, o senhor aparecia nas pesquisas Ibope e Datafolha com 20 pontos à frente do seu principal adversário. Na ultima pesquisa Datafolha, há empate técnico, e na pesquisa Ibope divulgada ontem, o outro candidato já aparece na frente. A que o senhor atribui esta situação?
Hélio Costa: Em primeiro lugar, todas as eleições para o governo de Minas dos últimos anos, exceto uma, que foi a reeleição do Aécio, são eleições apertadas. Tancredo venceu por 100 mil votos. Eu, na primeira eleição disputei 100 mil votos, na verdade, foi a diferença. Na segunda foi a mesma coisa. Normalmente, é assim em Minas Gerais. Não existe eleição fácil em Minas Gerais. O que a gente tem que levar em consideração é que nessa reta final é que o mineiro decide. E, sobretudo, preocupado com as coisas de Minas. A questão, propriamente, das pesquisas não me tira um minuto de sono. Principalmente, porque nós temos várias pesquisas sendo feitas, a média dessas pesquisas me coloca, ainda, numa posição confortável, no mínimo, de empate técnico, e, sobretudo, com a questão Ibope, que errou de uma forma brutal para a eleição para prefeito aqui em Belo Horizonte, com mais de 12 pontos de erro. E tem errado sucessivamente. Vocês se lembram que, há três meses, ele dizia que o Lula não faria o seu sucessor. Mas foi o primeiro a correr para dizer que a Dilma vai ser eleita presidente. Quer dizer, essas me deixam tranqüilo. Eu não tenho a menor dificuldade, principalmente porque não dou muito crédito a pesquisa que é vendida, que certamente, e oferecida para candidatos.
Artur Almeida: Agora, o senhor fazendo uma análise estratégica, política, o senhor diria que, qual a avaliação que o senhor faz da militância do PT na campanha do senhor?
Hélio Costa: Tem sido da maior importância a militância do PT em todas as regiões de Minas Gerais. Ainda ontem, por exemplo, eu estava em Mutum, acompanhado do deputado Durval Ângelo, de toda a região representada pelos companheiros do PT e do PMDB, do PRB e, certamente, do PCdoB. Nós temos tido um apoio maciço em todo o estado de Minas Gerais.
Isabela Scalabrini: Mas uma maior participação do presidente Lula, por exemplo, seria uma estratégia para o senhor?
Hélio Costa: O presidente já está participando de uma forma muito importante para nós. Ele já esteve em Belo Horizonte, fez um grande comício na Praça da Estação, foi importantíssimo para nós na época. No início da semana, nós fomos a Betim, numa região entre Betim e Contagem. Também foi importantíssimo, até porque nós deixamos ali já a marca do que seria o governo da ministra Dilma como presidente e os compromisso que tem, por exemplo, do metrô de Belo Horizonte, certamente com a 381, que é uma estrada federal que precisa de sair desse imbróglio que foi criado pela Secretaria do Meio Ambiente de Minas Gerais, que atrasou em três anos a execução da obra mais importante de infraestrutura dentro do estado. E o presidente volta agora, ele hoje de manhã conversou comigo, inclusive, volta na semana que vem, possivelmente a Juiz de Fora, para nós fazermos outro grande evento com a presença dele, com a presença da Dilma.
Isabela Scalabrini: candidato, o senhor propõe baixar os impostos: energia, o senhor já disse, gás de cozinha, álcool combustível. Eu queria saber como o senhor vai fazer isso sem desequilibrar as contas do estado?
Hélio Costa: Olha, é muito simples. Se você observar a sua conta de energia elétrica, se você paga R$ 100 por mês, você vai ver que a Cemig cobra uma taxa até razoável. Mas o governo vem e coloca 30% de imposto, de ICMS, em cima dos seus R$ 100 que você tá pagando para a empresa. E o pior é isso. Ela bota os 30% para depois cobrar os 30%. Então, acaba sendo uma cobrança do imposto por dentro que eleva a taxa para 42,8% de imposto. Quer dizer, então, nos R$ 100 que você paga, você paga, na verdade, R$ 142,8, sendo 42,8 exclusivamente de imposto. Eu acho que isso é injusto, principalmente para ganha um ou dois salários. Eu acho que nós temos que rever a cobrança do imposto, pura e simplesmente, rever a cobrança do imposto que é cobrado sobre a energia. No caso da água, é a taxa d’água. A taxa d’água é alta, é cara. Quando ela não é explorada pelo município, que tem uma, um preço razoável, mas quando chega a empresa estatal, ela é cara. Muito embora o serviço seja muito bom, ela não pode ser tão alta que inviabilize a cobrança da água para as pessoas de baixa renda. Sabe, eu acho que a água é um bem que não pode ficar sujeita a uma questão ‘ou eu vou pagar pela água boa ou então eu não vou ter água?’. Isso é uma questão que precisa ser resolvida e nós vamos resolver sim. Agora, como é que substitui o imposto que você vai retirar, principalmente no caso específico da energia elétrica? Olha, São Paulo fez uma coisa inteligente nos últimos anos. Criou o que eles chamam de nota paulista. O que é a nota paulista? É um recibo que você pede toda vez que você compra qualquer coisa no mercado. Com aquele recibo, você concorra a um prêmio todo fim do mês. Isto aí está trazendo, para os cofres públicos do estado de São Paulo, cerca de R$ 2 bilhões por mês. Pergunta: por que que não se fez isso em Minas Gerais? Por que que nós não começamos a cobrar, insistentemente, uma posição firme do Congresso, nos nossos deputados, e senadores, para que as mineradoras comecem a pagar imposto. Porque, lamentavelmente, não pagam um único real de imposto em Minas Gerais aqueles que tiram o minério de Minas, levam para ele ser beneficiado no Rio de Janeiro, levam para ser beneficiado no Espírito Santo e, principalmente, levam para ser beneficiado na China, o que é mais lamentável ainda. Então, eu acho que é por aí que nós vamos conseguir compensar sim.
Artur Almeida: o senhor fala de redução de impostos e também fala em aumentar o salário do funcionalismo público estadual. Como viabilizar essa polícia salarial sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal?
Hélio Costa: Bom, na verdade, veja só, existe um mínimo a ser pago, principalmente, ao professor. Um piso nacional, que é R$ 1.312. Você não vai ferir lei nenhuma na medida em que você vai cumprir uma obrigação que existe em todo o país. Você tem que pagar aquele mínimo ao professor. O que não pode, o que deve ser errado, o que eu acho injusto e quase um absurdo, é você pagar R$ 750 de salário a uma professora. É você saber que está errado e persistir no erro. Ou então você deixar de repassar para a saúde os 12% que a lei determina que você passe para a saúde. Veja só, no dia 26 de maio, agora, o Ministério Público Estadual entrou com uma ação civil pública cobrando do governo do estado de Minas Gerais aonde estão R$ 3,4 bilhões que o governo disse ter repassado para a Copasa fazer saneamento, e considerando isso saúde. Bom o Ministério Público pergunta à Copasa se ela recebeu esse dinheiro. A Copasa responde, ela não recebeu esse dinheiro. Com documentos, ‘não recebemos os R$ 3,4 bilhões’. Então, o Ministério Público pergunta ao governo do estado ‘ e onde é que tá esse dinheiro?’, ‘ por que vocês não repassaram os 3,4 bilhões para a saúde?’. Porque é isso que está faltando. Você chega, por exemplo, no hospital de Janaúba, não tem, sequer, um raio-X. Cadê o hospital de Ibirité? O hospital de Ibirité é uma placa, tá lá no centro até hoje.’Liberamos R$ 10 milhões’. Cadê, cadê os R$ 10 milhões? Tem uma placa. Cadê o hospital de Sete Lagoas? É outra placa. O que que está acontecendo? Você chega no Vale do Aço, o Hospital Siderurgia foi fechado, só não foi totalmente, completamente, fechado, porque o prefeito Chico Simões foi correndo a Brasília e conseguiu salvar o hospital com recursos do governo federal. Você chega em Uberaba, no Hospital do Câncer, estava fechando, não fosse a ação enérgica, imediata do prefeito, dos vereadores, das lideranças do próprio hospital, de ir a Brasília conseguir recursos com o Ministério da Saúde. Quer dizer, isso é o que é lamentável na saúde. Enquanto isso, o governo do estado deve R$ 3,4 bilhões à saúde. E quem diz isso não é o Hélio Costa, candidato, quem está dizendo isso é o Ministério Público. A própria Copasa devolve o ofício para o Ministério Público e para a Comissão de Valores Mobiliários, para a CVM, dizendo o seguinte: ‘eu, empresa, não recebi esse dinheiro’. Então. Tem que explicar para o povo mineiro, principalmente para quem está sabendo que a saúde pública está nessa situação em Minas. O que fizeram com R$ 3,4 bilhões?
Isabela Scalabrini: o senhor está falando em cifras, em mudanças. Eu queria saber, senhor pretende criar secretarias, não é, a Secretaria Igualdade Racial, a de Assuntos das Mulheres, ainda outra para os municípios. A atual estrutura de governo não é suficiente? Falta criar mais secretarias?
Hélio Costa: Nós temos que acompanhar o que faz o governo federal. A minha indicação é a seguinte: quando você tem um Ministério das Cidades, para cuidar dos problemas de infraestrutura das cidades do Brasil, o mais natural é que você tenha uma Secretaria das Cidades para fazer o acompanhamento dos projetos e das verbas que estão direcionadas para o Ministério das Cidades. Da mesma forma, nós temos uma Secretaria de Políticas Públicas das Mulheres que, lamentavelmente, nós não temos em Minas Gerais. Será que é porque não dão valor à importância da mulher no conceito da sociedade mineira? Nós damos. Nós queremos que ela seja sempre representada por uma posição do governo de secretaria. Veja você, o jovem não tem uma secretaria em Minas Gerais. Nós temos, na verdade, uma coordenadoria do jovem, que está ligada à Secretaria do Esporte. Nós queremos reorganizar essas funções porque nós valorizamos o jovem, a mulher, as cidades.
Artur Almeida: candidato, nos últimos dias, nós tivemos dois casos de famílias tomadas reféns para assaltos em empresas. É uma ação típica do crime organizado. O que o senhor pretende, como o senhor vê essa situação, o que o senhor pretende fazer se for eleito?
Hélio Costa: olha, em primeiro lugar, o que falta, principalmente nas grandes cidades, e Belo Horizonte é um exemplo típico, é a presença do policial na rua. Eu confesso que, quando, às 23h, eu estou andando por alguma rua de Belo Horizonte, se eu estiver a pé, eu tenho medo. Se meu filho sai de casa e não volta até as 23h30, e ele tem que andar um pedaço a pé para chegar em casa, eu fico com medo, eu fico preocupado. Porque nós perdemos aquela garantia de olhar e ver um policial, de ver uma viatura passar, de ver a Polícia Civil do lado fazendo a minha proteção. Então, eu acho que começa por aí. Nós temos que colocar mais 10 mil profissionais de segurança militares e civis nas ruas. Em todas as cidades de Minas Gerais.
Isabela Scalabrini: como o senhor faria isso, senador, como o senhor faria isso? Mais, mais... onde estariam esses policiais agora? Onde eles estão? Eles não estão nas ruas, onde eles estão? Eles não existem hoje. Como o senhor faria isso?
Hélio Costa: olha, nós vamos ter que fazer um concurso público, nós vamos ter que preparar esse material, nós vamos ter que chamar, fazer um chamamento para corporações da Polícia Militar, para treinamento da Polícia Civil. Nós vamos ter que fazer isso. Porque, lamentavelmente, nós temos hoje um efetivo da Polícia Militar hoje muito abaixo do que deveria ser e o efetivo da Polícia Civil muito abaixo também daquilo que é o mínimo necessário para poder fazer a segurança pública em Minas Gerais. Agora, sobretudo, para fazer isso, você tem que fazer com um salário compensador. Porque hoje, está assim: o delegado de Polícia Civil de Minas Gerais, ele está deixando a profissão, mudando de profissão, porque ele não consegue manter sua família com o salário que ele recebe. O soldado da Polícia Militar de Minas Gerais ganha menos do que ganha um soldado da Polícia Militar de Sergipe, que é o menor estado da federação. Essas coisas é que são importantes para nós e para a nossa proposta como candidatos. Eu acho que quando a gente pensa nas pessoas e no social, você está pensando em Minas Gerais.
Artur Almeida: ok, candidato. Muito obrigado por sua presença aqui.
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HÉLIO COSTA, nº 15
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Hélio Costa questionapesquisa do IbopeJornal "ESTADO DE MINAS"Publicação: 14/09/2010 19:46"... O candidato ao governo de Minas, Hélio Costa (PMDB), voltou a questionar nesta terça-feira, em Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas, os resultados da última pesquisa Ibope, divulgada na segunda-feira, que mostra o peemedebista em segundo lugar na corrida eleitoral, com 32% dos votos, atrás do governador tucano Antônio Anastasia (PSDB), que tem 41%. Ele chegou a citar exemplos, como a campanha à Prefeitura de Belo Horizonte em 2008, quando afirma que o instituto registrou um erro de 12 pontos em suas sondagens..."Para CONFERIR legal o texto - VER ACIMA - dê um CLIQUE aqui:http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2010/09/14/interna_politica,179857/helio-costa-questiona-pesquisa-do-ibope.shtmlCLIQUE NA SETA PARA VER
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